Azure Machine Learning – Introdução – Parte 2

Fala galera, os modelos algoritmos que temos hoje, 28/Nov/2014, disponíveis no Azure Machine Learning estão separados em três categorias, que podem ser encontrados no menu Machine Learning >> Initialize Model, conforme esta lista:

Classification

  • Multiclass Decision Forest
  • Multiclass Decision Jungle
  • Multiclass Logistic Regression
  • Multiclass Neural Network
  • One-vs-All Multiclass
  • Two-Class Average Perceptron
  • Two-Class Bayes Point Machine
  • Two-Class Boosted Decision Tree
  • Two-Class Decision Forest
  • Two-Class Decision Jungle
  • Two-Class Logistic Regression
  • Two-Class Neural Network
  • Two-Class Support Vector Machine

Clustering

  • K-Means Clustering

Regression

  • Bayesian Linear Regression
  • Boosted Decision Tree Regression
  • Decision Forest Regression
  • Linear Regression
  • Neural Network Regression
  • Ordinal Regression
  • Poisson Regression

Estes modelos de algoritmos são formulações estatísticas e/ou matemáticas conhecidas e amplamente estudadas no meio acadêmico, aqui no Azure Machine Learning eles já possuem uma parametrização genérica para que funcione com a maioria dos casos. Nas nossas análises de dados, quando limpamos e disponibilizamos os dados para serem treinados pelo modelo, deve-se conectar o modelo escolhido de acordo com a necessidade de resolução daquele problema na tarefa de treino, que recebe também a origem dos dados. É importante ressaltar que cada um destes modelos de algoritmos apresentados possuem características específicas que resolvem problemas semelhantes, mas que a parametrização individual pode resolver melhor um problema através da escolha de um modelo ou de outro.

Para exemplificar, imagine um cenário que avalia se um cadastro pode ser fraudulento ou não. Por mais que se use um modelo da categoria Classification para encontrar uma resposta sobre este problema, ele pode não ser exatamente o melhor modelo para encontrar esta resposta. Isso é analisado com base no resultado da Curva ROC (Receiver Operator Characteristics Curve) que realiza a comparação entre a sensibilidade e a especificidade do teste quantitativo basedo nos valores contínuos que foram treinados pelo algoritmo. As vezes, comparando com outros modelos desta mesma categoria a gente descobre que para classificar o cadastro como um possível problema de fraude o modelo de algoritmo X é melhor que o Y, mesmo que o modelo Y tenha sido o melhor algoritmo para classificar os mesmos dados de treino para saber se o cadastro é um bom pagador de dívidas. Este cadastro fictício diz que ele é um cadastro passível de trazer problemas com fraudes, mas que é um bom pagador. Meio controvérsio, mas é só pra exemplificar 🙂

Esta é a curva ROC, os melhores resultados dela são os que enquadram o maior conjunto possível de amostras (dados) na AUC (Area Under the Curve).

Veja muitos mais detalhes do ROC na wikipedia, clicando aqui.

O terceiro e último texto sobre Introdução ao Azure Machine Learning, nós vamos acessar o ambiente e aprender a criar Experimentos e Base de Dados. Nos próximos, que já sairão da introdução, vamos explicar alguns algoritmos e trabalhar com exemplos práticos. Não deixe de acompanhar!

Sobre Diego Nogare 350 Artigos
Diego Nogare é Gerente Técnico de Engenharia de Machine Learning no Itaú-Unibanco. Também é professor em programas de pós graduação no Mackenzie e na FIAP, em São Paulo. Foi nomeado como Microsoft MVP por 11 anos seguidos, e hoje faz parte do programa Microsoft Regional Director.